Neste domingo (1º) foram realizadas as primeiras eleições judiciais do México, parte de uma reforma do Judiciário do país que, segundo críticos, pode colocar em risco o Estado de Direito. Na ocasião, foram eleitos 2.600 juízes e magistrados, incluindo todos os ministros da Suprema Corte.
Segundo o ex-presidente Andrés Manuel López Obrador e sua sucessora, a presidente Claudia Sheinbaum, a eleição erradicará a corrupção em um Judiciário falho, dominado por uma elite desinformada, e permitirá que as pessoas decidam quem deve ser juiz.
No entanto, preparativos para a votação foi dominada por um escândalo envolvendo candidatos, um traficante de drogas condenado e um ex-advogado do chefão do tráfico Joaquín “El Chapo” Guzmán.
De acordo com a oposição, a reforma corre o risco de remover os freios e contrapesos do partido Morena, ao nomear juízes favoráveis à sua causa e permitir que grupos do crime organizado tenham influência sobre o sistema judicial.
Redação CPAD News / Com informações CNN Brasil