No dia 7 de outubro de 2023, um ataque sem precedentes do Hamas vitimou 1.219 pessoas, sendo a maioria civis, e 251 foram levados como reféns para Gaza. De acordo com os dados divulgados pelo Exército israelense, 47 dos reféns permanecem em cativeiro, e 25 deles estão mortos.
Na manhã desta terça-feira (07), familiares das vítimas se reuniram no local onde ocorria o festival Universo Parallelo, em 2023, no mesmo horário do ataque (6h29min locais), para homenagear as pessoas que morreram no ataque e fizeram um minuto de silêncio.
Em Tel Aviv, milhares de manifestantes pediam pela libertação dos reféns que ainda estão sob poder do grupo terrorista. No período da noite, será realizada uma cerimônia organizada pelas famílias das vítimas na Praça dos Reféns.
Negociadores do Hamas e de Israel se reuniram nesta segunda (6) no Egito, para iniciar conversas indiretas na tentativa de acertar os detalhes da libertação de todos os reféns mantidos em Gaza. Como moeda de troca, Israel deverá oferecer o retorno de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, e a retirada inicial dos soldados israelenses do território.
Em declaração transmitida pela televisão, nesta terça, o membro do alto escalão do Hamas, Fawzi Barhum, justificou o massacre de 2023. “Foi uma resposta histórica às tentativas de erradicar a causa palestina”, afirmou.
Senadores brasileiros também prestaram homenagem às vítimas, durante uma sessão especial nesta terça-feira (7).
O requerimento da homenagem (RQS 720/2025) foi apresentado pelo senador Sergio Moro (União-PR) e recebeu apoio de outros 15 parlamentares, entre eles o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Durante a sessão, Moro destacou a necessidade de transformar a data trágica em luta contra o antissemitismo, que “não é apenas uma causa judaica, mas uma causa de toda a humanidade”, disse.
Redação CPAD News/ Com informações Exame, Veja e Agência Senado