Na última segunda-feira (13) foi celebrado o Dia Mundial da Trombose. Segundo definição do Ministério da Saúde, a doença ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas bloqueando o fluxo de sangue na região.
O desprendimento desse coágulo pela corrente sanguínea chama-se embolia e pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área. Estima-se que, em todo o mundo, a trombose esteja relacionada a uma em cada quatro mortes, o que reforça a urgência da conscientização.
A forma mais comum da doença ocorre nas veias profundas, geralmente nas pernas. O paciente pode sentir inchaço, dor, sensação de calor e mudança na cor da pele do membro afetado. Entre os fatores de risco estão períodos prolongados sem se movimentar (como em viagens longas ou internações), cirurgias recentes, uso de anticoncepcionais, gravidez, excesso de peso, histórico familiar da doença, entre outros. Pessoas com câncer e aquelas que tiveram Covid-19 também têm risco aumentado.
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), a trombose mata mais pessoas anualmente do que a soma dos casos de câncer de mama, de próstata, HIV/Aids e acidentes de trânsito. No Brasil, estima-se que cerca de 180 mil novos casos aconteçam todos os anos, número que pode estar subestimado devido à falta de diagnóstico em regiões com menor acesso à saúde.
Manter o corpo em movimento, evitar ficar muito tempo sentado ou em pé, beber líquidos regularmente e controlar fatores de risco como excesso de peso, fumo e sedentarismo são fundamentais para evitar a doença. Em situações específicas, fazer o uso de meias de compressão e medicação, conforme orientação médica.

Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Ministério da Saúde, CNN Brasil