A obstrução de uma artéria coronária por um coágulo ou placa de gordura pode interromper o fluxo sanguíneo para o coração causando o infarto, também conhecido como ataque cardíaco. A principal causa é a aterosclerose, doença crônica inflamatória onde há acúmulo de placas gordurosas (ateromas) nas paredes das artérias, causando seu estreitamento e enrijecimento.
Outras causas podem incluir espasmos (contrações musculares involuntárias, repentinas e, geralmente, dolorosas) nas artérias coronárias ou desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio pelo coração. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas podem incluir dor ou desconforto no peito que pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço ou mandíbula, além de sudorese fria, falta de ar, náuseas e vômitos, tontura e desmaio. Entretanto, alguns idosos e diabéticos podem apresentar sintomas atípicos ou ausência de dor no peito.
O tratamento do infarto visa restaurar o fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível, podendo incluir medicamentos receitados pelo médico e terapia de reperfusão (angioplastia ou cirurgia de revascularização miocárdica).
Para se prevenir da doença é necessário adotar um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle de fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol elevado, entre outros cuidados.
Em caso de suspeita de infarto, é fundamental acionar imediatamente o serviço de emergência (SAMU – 192) e seguir as orientações dos profissionais. É importante manter a calma, posicionar a pessoa confortavelmente, afrouxar suas roupas e seguir às instruções do profissional da saúde. Em caso de desmaio, verifique a respiração e o pulso, e inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP) se necessário, enquanto aguarda o socorro.
O ataque cardíaco pode causar danos ao músculo cardíaco, exigindo intervenção médica imediata para evitar sequelas graves ou risco de morte. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é a maior causa de óbitos no Brasil.

Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Governo do Brasil e O Antagonista