Conteúdo sensível: violência extrema, violência sexual.
O conflito entre os generais al-Burhan e Hemedti gerou uma grande crise humanitária no Sudão há dois anos. Templos foram atacados e ocupados pelas facções. Igrejas, abrigos e escolas cristãs foram bombardeados, tomados e usados como bases militares. Mulheres, especialmente as cristãs, são oprimidas pelas forças paramilitares e submetidas a abusos sexuais e casamento forçado.
O bombardeio de igrejas começou assim que a guerra foi declarada. A destruição dos templos enfraquece a presença cristã no país e tira a liberdade deles de praticarem a fé. Desde o começo do conflito, mais de 150 igrejas foram destruídas ou danificadas. Além disso, o território é valioso para o governo, pois as propriedades destruídas podem ser tomadas e vendidas.
Os casamentos forçados são outra forma de controle da população. Um representante do governo aborda as famílias, informando que têm alguns dias para preparar uma filha para se casar com um combatente. De acordo com Fikiru B. (pseudônimo), colaborador da Portas Abertas no Leste Africano, As jovens são expostas a escravidão sexual e gravidez forçada. Os casamentos são considerados uma forma de ampliação do controle e da influência dos grupos armados em seus territórios.
Redação CPAD News / Com informações: Portas Abertas