Recentemente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta isolamento internacional, acusações de crimes de guerra e crescente pressão para encerrar um conflito que se intensifica cada vez mais na Faixa de Gaza. Nesta sexta-feira (26), ele terá a chance de contra-atacar durante discurso anual da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos últimos dias, o anúncio do reconhecimento da independência de um Estado Palestino pela Austrália, Canadá, França, Reino Unido e outros países enfureceu o governo Netanyahu. Na oportunidade, ele ameaçou com anexações e reiterou que a criação de um Estado Palestino não acontecerá.
Nesta quinta-feira (25), o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, discursou virtualmente na Assembleia Geral da ONU e disse que não haverá paz no Oriente Médio se não houver um Estado palestino.
Os discursos de Netanyahu na ONU frequentemente são alvo de protestos. Na manhã desta sexta-feira, está marcada uma manifestação pró-Palestina em frente à sede da ONU, em Nova York, para o momento em que o premiê israelense estiver no púlpito. Houve protestos em frente ao hotel em que ele estava, na noite de quinta-feira.
A União Europeia está considerando tarifas e sanções contra Israel. Neste mês, a Assembleia aprovou uma resolução não vinculante instando Israel a se comprometer com a criação de um Estado palestino independente — algo que Netanyahu já afirmou ser inaceitável.
Redação CPAD News / Com informações G1