“Câncer de pâncreas – uma doença de evolução silenciosa” foi o tema tratado por essa editoria na semana passada. O Ministério da Saúde define câncer, ou tumor maligno, a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células. Dividindo-se rapidamente, elas agrupam-se formando tumores, que invadem tecidos e podem invadir órgãos vizinhos e até distantes da origem do tumor (metástases).
Nesta semana abordaremos sobre o câncer colorretal, que vitimou a cantora secular Preta Maria Gadelha Gil Moreira, ou Preta Gil, de 50 anos, que faleceu no último domingo (20) em Nova York (EUA), onde ela realizava tratamento para combater a doença. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de adenocarcinoma no Brasil e que, entre os anos de 2023 a 2025, a previsão é de que sejam registrados cerca de 45.630 casos da doença. Segundo o instituto, esse tipo de câncer se desenvolve no intestino grosso e, em 90% dos casos, surge a partir de pólipos não tratados que podem sofrer alterações.
É importante ficar alerta quando perceber alterações como constipação, diarreia, afilamento das fezes, ausência da sensação de alívio após a evacuação, massas palpáveis no abdômen, sangue nas fezes, dores abdominais, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza e sensação de fadiga. Dentre os principais fatores de risco estão: dietas ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em vegetais, alto consumo de carnes vermelhas, sobrepeso e obesidade, inatividade física e doenças inflamatórias intestinais.

Existem alguns cuidados para se evitar o câncer: manter uma alimentação saudável; reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras e conservantes; evitar carnes processadas, que estão associadas ao câncer colorretal; protejer-se do sol; manter o peso corporal saudável; praticar exercícios; realizar exames preventivos regularmente; vacinar-se; conhecer o histórico familiar, e, estar atento a qualquer tipo de sinais e sintomas.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações: INCA (Instituto Nacional de Câncer), OMS (Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde e Comunhão
1 comentário
Que Deus tenha misericórdia desses irmãos.