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    A Páscoa e os quatro cálices

    Em Êxodo, o Eterno não só instituiu a celebração da Páscoa, como também apontou os benefícios dela advindos
    Redação CPAD NewsBy Redação CPAD News29 de março de 20247 Mins Read
    Foto: ilustrativa/ Pixabay
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    Em uma primeira leitura sobre as dez pragas enviadas contra o Egito, nós deduzimos que a aparente razão para tais calamidades foi apenas a obstinada recusa do Faraó em obedecer à ordem do Eterno de libertar Israel. No entanto, se esse fosse o único propósito, um único golpe devastador teria sido suficiente.

    Por que o Eterno optou por dez pragas? Porque, por intermédio das dez pragas, o Eterno demonstrou não apenas ser o Criador do universo, mas Senhor único e absoluto dos céus e da terra, o Juiz supremo e o Regente da natureza. Segundo a cultura judaica, cada praga que Deus manifestou no Egito serviu como castigo pela escravidão, tortura e a campanha de genocídio perpetrada pelos egípcios contra o povo judeu.

    O texto de Êxodo 5.1 diz: “(…) para que celebre uma festa no deserto”. Implicitamente, essa era a festa da Páscoa. Somente depois de o faraó ter “endurecido o coração” e repetidamente se recusado a liberar o povo judeu, as portas do arrependimento se fecharam. Maimônides, um dos maiores rabinos da história de Israel, explica que a expressão “endurecerei o coração” é o castigo que Deus impõe a quem cometeu um grave pecado: privá-lo da possibilidade de se arrepender.

    Esse é o significado dessa expressão para os rabinos. Percebemos essa ideia no caso de Esaú, que buscou o arrependimento e não o encontrou (Hb 12.16,17).

    As razões naturais que levaram os judeus a incorporar em suas vidas a celebração da Páscoa, no hebraico “Pesach” (passagem, passar por cima), são relevantes e todas de grande significado. Buscando descortinar os motivos que deram alegria aos judeus em comemorar a Páscoa, devemos observar o capítulo 12 de Êxodo, onde vemos o Eterno não só instituindo tal festa, como também apontando os benefícios dela advindos. Assim, ao celebrar a Páscoa, quer a primeira, quer as que se seguiram, o judeu tinha por base quatro grandes bênçãos de Deus, como veremos agora:

    1) Ela representou o começo de uma nova contagem do tempo

    A partir dessa data, o povo deveria, e num certo sentido estava, reiniciando a vida. Isso é magnífico, pois para os judeus a vida era somente opressão, humilhação e opróbrio. Deus queria lhes ensinar algo lindo: a partir deste acontecimento, eles estavam voltando ao zero, e tendo a oportunidade de recomeçar suas vidas.

    O versículo 2 diz: “este mês será o principio dos meses”. Isso queria dizer que o novo calendário vinha diretamente de Deus e que eles teriam um novo começo. Definitivamente, eles abandonariam o calendário da escravidão vivida sob o império egípcio e começariam a contar seus dias a partir do mês da libertação! Nenhuma lembrança deveria acompanhá-los. Houve uma ruptura entre o calendário egípcio e o divino.

    Deus estava dizendo ao povo judeu: “Chega de escravidão! Hoje faço uma ruptura no calendário antigo”. Deus, por meio do profeta Isaías, afirma:

    “Eis que faço uma coisa nova, agora sairá a luz” (Is 43.19).

    Na Nova Aliança, Cristo é a Páscoa. Em Cristo, hoje pode ser um novo tempo em sua vida! Não haverá lembrança dos tempos antigos.

    2) De escravos, foram feitos em homens e mulheres livres

    A segunda razão da alegria de celebrar a Páscoa estava no fato de que o povo seria livre.

    Tente imaginar: os judeus estavam confinados aos estreitos limites da terra da escravidão, e sem nenhuma condição de se moverem daquele território.

    Agora, por causa da Páscoa, seriam livres para andar sob a direção de Deus. A chance de ver-se livre das amarras do escravizador era iminente.

    Os judeus celebravam a Páscoa sob a ótica da liberdade. Como uma autêntica carta de alforria, a Páscoa proclamava liberdade aos cativos.

    Na Nova Aliança, assim éramos nós, escravos do pecado, confinados nele, mas, por meio do sangue de Jesus, somos livres!

    Jesus disse: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). O apóstolo Paulo, em Romanos 6.18, diz: “E libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”.

    3) Foram guardados diante do juízo de Deus

    Sob o efeito protetor do sangue do Cordeiro pascal, o povo judeu foi preservado da morte que atingiu todas as famílias egípcias. A morte que fez definhar o poderio egípcio, pois desde o rei ao mais simples cidadão, bem como os animais, todos tiveram de chorar naquela noite a perda do seu primogênito, mas a família dos judeus não foi atingida.

    Ao ver toda a família presente no banquete pascal, é possível imaginar a enorme alegria que tomou conta do coração do judeu. Assim, a Páscoa não comunica somente o começo de um tempo novo e a liberda-de, mas também a vida guardada diante da morte.

    A cultura judaica é uma das mais fascinantes do mundo. Os judeus até hoje celebram a Páscoa com quatro cálices. Neste momento, você deve estar se perguntando: De onde veio a ideia dos quatro cálices? Os exegetas judeus observaram um detalhe interessante no livro do Êxodo 6.6,7, onde há quatro verbos que se destacam: “Por-tanto, dize aos filhos de Israel: Eu o Senhor, vos tirarei [1] de debaixo das cargas dos egip-cios, e vos livrarei [2] da servi-dão, e vos resgatarei com braço estendido [3] e com grandes juízos. Eu vos tomarei [4] por meu povo…” (Êx 6.6,7). Eles também relacionam esses quatro verbos às quatro letras do nome inefável do Eterno, o tetragrama sagrado: Yod, Hei, Wav, Hei.

    A Palavra de Deus é um livro incomparável e magnífico. No Evangelho de Lucas 22, temos quatro cálices também!

    Vejamos: Em Lucas 22.17, está escrito: “E, tomando um cálice…”. Em Lucas 22.20: “Semelhantemente, tomou o cáli-ce”. Em Lucas 22.42: “Passa de mim este cálice”. E, finalmente, Lucas 22.18: ” …não beberei do fruto da vide”. Perceba que os cálices no texto de Lucas não estão em uma ordem cronológica.

    O versículo 18 aponta para o cálice que “beberemos” por ocasião das Bodas do Cordeiro.

    Agora, o que desejo destacar é o terceiro cálice, em que encontramos o verbo: “Resgatarei com braço estendido”. Esse foi o cálice que Jesus, o Filho de Deus, pediu ao Pai para que, se fosse possível, Ele não tomasse, quando orava no Getsemani.

    Todavia, sabemos que o Pai não o impediu de tomá-lo. Jesus teria que sorver toda a ira de Deus e levar sobre si os pecados do mundo. Surge a pergunta: “Onde Jesus tomou este cálice?”. Na cruz, com o braço estendido! Ele nos resgatou com braço estendido! Oh, profundidade das riquezas! É por esse motivo que devemos amar e estudar a Bíblia. Ela é perfeita, bela, incomparável.

    4) Eles tinham como destino uma terra abençoada

    Para um povo que viveu tanto tempo sem uma pátria, a Páscoa prometia uma terra rica, abençoada sob o governo redentor de Deus. O texto de Êxodo 12.25 diz: “E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Senhor vos dará..”. Mais tarde, Josué disse: “E eu vos dei a terra em que não trabalhaste, e cidade que não edificaste, e habitais nela e comeis das vinhas dos olivais que não plantaste” (Js 24.13).

    Assim, tendo reiniciado a contagem dos dias, experimentando a liberdade, guardados do poder destruidor da morte e indo em direção a uma terra rica, não é de admirar que a Páscoa tinha um clima de festividade indizível. Contudo, há de se observar que a celebração da Páscoa não tinha como objetivo centralizar a atenção do povo nas bênçãos que lhe foram outorgadas, mas no Deus Eterno, que era a fonte de tudo e os abençoara.

    Assim como o povo de Israel entrou na terra da promessa, nós, que conhecemos a Jesus, o Cordeiro de Deus, e reconhecemos Seu senhorio, entraremos na Jerusalém celestial, a cidade cujo arquiteto é o próprio Deus. Amém!

     

    Por: pastor Marcelo Oliveira – AD Utinga (SP), pós-graduado em Antigo Testamento, conferencista, hebraista, escritor e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil.
    Texto extraído do Jornal Mensageiro da Paz, ano 82, número 1.523 – edição abril de 2012.

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