Nesta quarta-feira (3), o Departamento de Estado dos EUA anunciou que o país restringirá a emissão de vistos para nigerianos que apoiaram violações da liberdade religiosa na Nigéria. O anúncio foi feito em meio à escalada de ataques contra cristãos nigerianos por grupos extremistas e milícias armadas, responsáveis por milhares de assassinatos, sequestros e destruição generalizada de locais de culto.
A nova política sob a Seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade confere ao Secretário de Estado dos EUA a autoridade para negar um visto ou a entrada nos Estados Unidos a um cidadão estrangeiro se a presença desse indivíduo no país puder potencialmente levar a consequências adversas em termos de política externa.
A lei permitirá a restrição de emissão de vistos para indivíduos que tenham dirigido, autorizado, apoiado significativamente, participado ou realizado violações da liberdade religiosa e, quando apropriado, seus familiares imediatos”.
As ações ocorrem após o presidente Donald Trump ter ameaçado, no mês passado, com uma possível ação militar para deter os ataques contra comunidades cristãs na Nigéria e “eliminar os terroristas islâmicos”. Em resposta, o governo nigeriano afirmou que o conflito não é inerentemente religioso e alegou que ele decorre de confrontos entre agricultores e pastores que já duram décadas.
Pesquisadores analisaram no relatório WWL 2025 (de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024), com base em estimativas conservadoras, que 3.100 cristãos foram mortos e 2.830 foram sequestrados.
Redação CPAD News / Com informações The Christian post
