O pai de uma aluna em Belfast, capital da Irlanda do Norte, processou o Departamento de Educação após sua filha apresentar comportamentos cristãos, como acreditar que Deus criou o mundo e orar antes das refeições.
De acordo com as informações, a estudante teria recebido educação religiosa cristã não denominacional na escola e participado de cultos como parte da programação curricular.
Na semana passada, a Suprema Corte do Reino Unido decidiu que o ensino religioso cristão em escolas viola os direitos humanos e é uma prática ilegal.
O caso aconteceu em 2019, quando os pais da aluna alegaram que “não queriam que ela aprendesse que o cristianismo era uma verdade absoluta”. Em 2022, o Tribunal Superior de Belfast aceitou a ação e decidiu que a educação religiosa e o culto cristão não foram transmitidos de forma “objetiva, crítica e pluralista” e, portanto, violaram a Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH).
No entanto, em 2024, o Departamento de Educação da Irlanda do Norte recorreu à Justiça e venceu. Após novo recurso do pai da estudante à Suprema Corte do Reino Unido, a decisão foi anulada em favor do Departamento de Educação, e assim, confirmado, por unanimidade, a decisão do Tribunal Superior de Belfast.
Redação CPAD News/ Com informações Guiame
