Na madrugada da última sexta-feira (21), homens armados invadiram a escola católica St. Mary, no estado de Níger, região centro-norte da Nigéria, e sequestraram 303 crianças e 12 funcionários.
De acordo com a Associação Cristã da Nigéria (CAN), neste domingo (23), cinquenta alunos conseguiram escapar e retornaram para suas famílias.
“Por mais que recebamos com certo alívio o retorno dessas 50 crianças que escaparam, peço a todos que continuem em oração pelo resgate e retorno seguro das vítimas restantes”, disse o presidente da CAN no Níger e proprietário da escola, Dom Bulus Dauwa Yohanna.
Por meio de comunicado, o porta voz de Yohanna, Daniel Atori, afirmou que 250 alunos da escola (meninos e meninas com idades entre 10 e 18 anos), três filhos de funcionários e 12 professores permanecem sob poder dos sequestradores em cativeiro.
Ainda no domingo, o papa Leão XIII fez um apelo pela libertação dos reféns e instou as autoridades competentes a tomarem “decisões apropriadas e oportunas para garantir sua libertação”.
“Sinto profunda tristeza, especialmente pelas muitas meninas e meninos que foram sequestrados e por suas famílias angustiadas”, afirmou o pontífice.
Este é o caso mais recente e o segundo do tipo no país em menos de uma semana. No dia 17, vinte e cinco alunas foram sequestradas, por homens armados que invadiram um internato feminino de ensino médio em Maga, no estado de Kebbi.
Neste mesmo dia, 17, criminosos sequestraram o padre Bobbo Paschal, de 39 anos, responsável pela Paróquia de Santo Estêvão, no município de Kagarko, no estado de Kaduna, após atacaram sua residência. Além dele, outras pessoas foram feitas reféns. O ataque ainda resultou na morte do irmão do líder religioso, padre Anthony Yero.
No início deste mês, o presidente norte americano, Donald Trump, designou a Nigéria como um “País de Preocupação Especial” sob a Lei Internacional de Liberdade Religiosa dos EUA.
Redação CPAD News/ Com informações CNN Brasil e G1
