Na quarta-feira (3), o Elevador da Glória, um dos principais pontos turísticos da cidade de Lisboa, em Portugal, saiu dos trilhos e bateu contra um prédio. Dezesseis pessoas morreram e cerca de 21 ficaram feridos. Destes, cinco estão em estado grave, conforme a Polícia de Segurança Pública (PSP).
Nesta quinta-feira (4), a Defesa Civil de Lisboa confirmou a morte de 16 pessoas, dentre eles, quatro cidadãos de Portugal, dois da Alemanha e dois Espanha. As outras vítimas são (uma de cada) da Coreia do Sul, Itália, França, Suíça, de Cabo Verde, do Canadá e do Marrocos.
Mais cedo havia sido anunciado 17 pessoas, mas a responsável pela comunicação da Defesa Civil, Margarida Castro Martins, justificou que houve erro de “duplicação de um registro” e lamentou o “lapso”. Dentre os feridos há dois brasileiros.
O acidente aconteceu às 18h05 do horário local e 14h05 em Brasília. Vídeo nas redes sociais mostra o elevador em uma encosta, praticamente destruído, e equipes de emergência estão no local para socorrer as vítimas. Segundo a emissora portuguesa SIC, foi um cabo que se rompeu.
“Pelo que se consegue ver pelas imagens, o mais provável é que um cabo de tração tenha se quebrado e, ao quebrar, os freios que normalmente deviam funcionar numa situação destas não funcionaram”, declarou Fernando Nunes da Silva, especialista em Engenharia e ex-vereador da Câmara Municipal de Lisboa à TV.
Em nota, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou “profundamente” o acidente. “O Presidente da República apresenta o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas por esta tragédia e espera que a ocorrência seja rapidamente esclarecida pelas entidades competentes”.
O Elevador da Glória pode transportar até 43 passageiros e é um dos funiculares mais antigos ainda em funcionamento, em Lisboa, operando desde 1885. Ele liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros pela Calçada da Glória. Em 2022, o Elevador havia submetido a uma reparação geral e em 2024, passou por uma manutenção periódica.
Redação CPAD News / Com informações G1, CNN e Terra
Atualizado 04/09 às 15h30