Duas inscrições mais antigas sobre a figura bíblica de Moisés do Egito Antigo, datadas de 3,8 mil anos atrás, foram encontradas por um pesquisador da Universidade Ariel, em Israel. As gravuras foram encontradas em Serabit el-Khadim, um antigo local de mineração de turquesa no Deserto do Sinai. As inscrições proto-sinaíticas datam de 1800 a 1600 a.C. e foram gravadas séculos antes das primeiras partes da Bíblia serem escritas, entre os séculos 10 e 7 a.C.
De acordo com o epigrafista israelense-americano Michael S. Bar-Ron, as inscrições foram descobertas com outras em um sítio arqueológico, mas nunca foram analisadas. O estudo ainda precisa ser verificado. Porém, se confirmado, seriam as primeiras menções sobre Moisés. As inscrições também fazem referência a El, uma divindade associada ao Deus Abraâmico, enquanto censuram a antiga deusa fenícia Baalat.
O cientista conta que o trabalho de tradução demorou oito anos envolvidos na reconstrução das 23 inscrições. Os escavadores há muito procuram evidências arqueológicas de Moisés, mas sem sucesso.
O egiptólogo Thomas Schneider, da Universidade da Colúmbia Britânica, chamou a interpretação de “enganosa”. Outros estudiosos disseram que Moisés era um nome comum no Egito antigo, aparecendo em documentos e processos legais da época. Para os defensores da teoria, se confirmada, ela poderia representar o único texto sobrevivente atribuído a uma figura fundadora da tradição bíblica.
Depois de longos anos de pesquisa bíblica e arqueológica, desde 2023, o Serabit el-Khadim é considerado como Monte Sinai Bíblico.
Redação CPAD News / Com informações CBN e Evangélico Digital