Os missionários da Junta Mundiais de Missões Pedro, Clara, Mateus, Filipe e Sara Lourenço enfrentam, além da perseguição por extremistas islâmicos, desafios na evangelização da Palavra de Jesus em aldeias na África Ocidental. Nas regiões, a feitiçaria e o vodu são tradições passadas de geração em geração.
O dia do sacrifício islâmico, chamado Tabaski, uma das datas mais importantes do calendário islâmico foi celebrada na região, no dia 6 de junho. Segundo a família, o clima nos países muçulmanos fica mais tenso, e entre os extremistas ouvem-se barbaridades cometidas em nome do que eles chamam de Jihad (guerra santa).
No mês de maio, os missionários encorajaram e treinaram 20 líderes e pastores. Na ocasião, os cristãos ensinaram povos das etnias Wolof, Serê, Diula, entre outras outras, como aplicar a Bíblia em contextos de extrema perseguição e de pouco acesso às Escrituras.
De acordo com informações, “cristãos eram levados diariamente diante de líderes islâmicos e feiticeiros para exporem o porquê da fé deles em Cristo. Outros foram expulsos do convívio familiar e oram para poder, um dia, retornar e testemunhar aos seus familiares”.
Apesar das ocorrências violentas contra os seguidores de Cristo, no dia 16 de junho, teve início um trabalho evangelístico com pelo menos mais três etnias sem acesso ao Evangelho.
“Uma delas é o berço do Vodu, uma religião tradicional muito presente aqui na África Ocidental. Profundamente enraizado nas comunidades e passado de geração em geração, o Vodu mistura elementos espirituais, culturais e até medicinais da tradição africana”, afirmaram eles.
Um pastor sobreviveu a um atropelamento de caminhão em Pabré, onde vivem refugiados internos e funciona o projeto evangelístico “Tenda de Brincar”. De acordo com a família, ele teve várias fraturas, a mais grave foi uma fratura exposta na coxa, que só pôde ser tratada através de cirurgia.
Atualmente, os missionários estão trabalhando em um projeto de tradução bíblica. O mês de julho marca o fim do ano letivo na África, por isso, eles estão focados no planejamento para 2026 – ano que, ao que tudo indica, será dedicado à conclusão e revisão do Novo Testamento na língua Marka.
Além disso, eles estão iniciando unidades de alfabetização em diversas regiões do país. Nesse período, a igreja local tem sido incentivada a atuar por meio de clubes e ações de evangelismo, com o objetivo de que as crianças atendidas sejam evangelizadas.
Redação CPAD News / Com informações Guiame