Nesta sexta-feira, 31 de outubro, os cristãos de todo o mundo celebram o Dia da Reforma Protestante. A data marca a história do Cristianismo quando o monge agostiniano, Martinho Lutero, fixou nas portas da igreja de Wittenberg, na Alemanha, 95 teses provocadas pelo abuso na venda de indulgências pela igreja Católica e outras críticas à igreja e ao papa. Na época, esse foi o estopim para começar um movimento religioso com o ex-monge, iniciando na Europa no século XVI. O movimento consolidou-se com o tempo e transformou-se em igrejas espalhadas por todo o mundo.
Na última quarta-feira (29), a Câmara Municipal de São Paulo realizou uma solenidade em homenagem ao Dia da Reforma Protestante. A iniciativa foi da vereadora Sonaira Fernandes (PL/SP).
A deputada federal Daniela Reinehr (PL/SC) protocolou, em 24 de outubro, o Projeto de Lei 5410/2025, que institui como feriado nacional o Dia da Reforma Protestante, a ser comemorado anualmente em 31 de outubro.
O objetivo é valorizar o legado civilizatório da Reforma. A parlamentar argumenta que a proposta não tem caráter confessional, porém reforça a liberdade religiosa e de consciência, fundamentos do Estado laico e pela Constituição. O texto também menciona o impacto da Reforma Protestante no desenvolvimento de instituições educacionais, filantrópicas e sociais no país.
“A Reforma Protestante moldou os princípios que sustentam as sociedades democráticas até hoje. Reconhecer essa data é celebrar valores que também ajudaram a formar o Brasil que acredita, trabalha e produz”, afirmou a parlamentar.
Ainda no texto, a deputada argumenta que o Dia da Reforma já possui reconhecimento oficial em outros países como Alemanha, Finlândia, Suécia, Noruega e Estados Unidos, e a ONU e Unesco, tratam a Reforma Protestante como marco cultural global.
O projeto seguirá para análise nas comissões da Câmara antes de ser votado no Plenário.
Nascido em Eisleben, na Alemanha, em 1483, Martinho Lutero é o principal líder da Reforma Protestante. Desde que ele se formou em bacharel em Estudos Bíblicos, obtendo o título de doutor em Teologia em 1512, Lutero dedicou-se ao ensino religioso. E foi lendo a Bíblia que ele observou a passagem escrita em Hebreus 10.38-39, “o justo viverá pela fé”.
Lutero percebeu que as Escrituras era contrária à venda de indulgências que a Igreja Católica praticava. Naquela época, os fiéis ofertavam dinheiro em troca do perdão pelos pecados cometidos. Acreditavam que desta maneira, eles diminuiriam o tempo da alma no purgatório, eram ensinados que a salvação poderia ser conquistada por meio de pagamentos, rituais ou esforço moral.
Ele passou a escrever, ensinar e traduzir as Escrituras para a linguagem do povo. Logo depois, outros passaram se unir a Lutero, como João Calvino, Ulrico Zuínglio, Menno Simons e William Tyndale e juntaram-se ao movimento.
Os princípios fundamentais do movimento reformista são resumidos em cinco pontos ou “5 Solas”: “Sola gratia” (Só a graça, em português),“Solus Christus” (Somente Cristo), “Sola Scriptura” (Somente as Escrituras), “Sola Fide” (Somente a Fé) e “Soli Deo Gloria” (Somente a Deus à Glória). Eles resumem a essência do Evangelho.
Enquanto celebramos a data, outras pessoas celebram o dia de Halloween, que é uma celebração pagã celta misturada a elementos do ocultismo, como fantasias de bruxas, abóboras, fantasmas, caveira e até demônios. Essa coincidência não é acidental. A data escolhida foi para ofuscar a Reforma, uma tática maligna para desviar o foco da vitória da luz sobre as trevas espirituais. A Bíblia condena a prática e classifica como abomináveis (Deuteronômio 18:10-12).
Como cristãos, devemos ficar atentos e dizer não ao Halloween. Não permita que as crianças se vistam e celebrem o mal. Somos luz e, por isso, não concordamos com uma festa onde celebra a morte e as trevas. Conte a história da Reforma Protestante e celebre esse dia em gratidão a Deus!
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Redação CPAD News / Com informações Christian Post, H.U.E. Mackenzie, Brado Jornal, Portal C1 e Câmara Municipal de São Paulo
 
		
